PG garante formação profissional a domésticas |
Não basta
lavar, passar e cozinhar corretamente. Mercado pede profissional que saiba gerenciar uma casa |
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Uma casa
sem portas ou paredes. Mas com duas salas, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. E apesar de estar mobiliada
com móveis confortáveis, contar com eletrodomésticos de ponta e ter um banheiro equipado até com hidromassagem, nunca recebeu
um só morador. Quem na verdade utiliza esse cenário especialmente montado no piso térreo da Secretaria de Promoção Social
são as alunas do curso de Capacitação Profissional em Serviços Domésticos.
Durante seis meses, as alunas aprendem não
apenas a lidar com os mais recentes eletrodomésticos criados para facilitar a rotina doméstica. Vão muito mais além. “Elas
são capacitadas a gerenciar uma residência”, disse a coordenadora da Escola de Trabalho Elvira Fernandes de Lima, Iglete
Farisco. “Aliás, após as 360 horas de curso certificado pelo Senac, também estão aptas a trabalhar em hotéis, pousadas,
resorts, hospitais, bufês e instituições sociais”.
Se no passado, trabalhar como doméstica soava como subemprego,
hoje quem se matricula no curso sabe que um profissional de ponta não pode restringir seu conhecimento a lavar, passar, cozinhar,
servir, arrumar. “Quem sai para trabalhar quer deixar as chaves de sua casa com alguém de confiança, com autonomia e
iniciativa”, afirma Iglete.
Para a coordenadora, Praia Grande dá exemplo ao deixar o preconceito de lado e investir
na capacitação do profissional. Vale frisar que a Cidade é a única no Litoral Paulista a oferecer essa qualificação. “Recebemos
até telefonemas de ongs de outros municípios à procura de vagas”.
No curso bancado integralmente pela Prefeitura,
as alunas assistem a aulas teóricas e participam de atividades práticas e dinâmicas envolvendo temas como cidadania, ética,
qualidade de vida, meio ambiente, nutrição, legislação, prevenção de acidentes e até cuidados com animais domésticos. “Não
deixamos de lado nem mesmo a informática. As alunas aprendem a acessar a internet, transmitir mensagens, consultar uma nova
receita e montar seu próprio arquivo”.
Iglete Farisco afirmou que o Município não está preocupado apenas com
o ingresso no mercado de trabalho, mas também em capacitar aqueles que necessitam de uma oportunidade. “Tanto que buscamos
os melhores profissionais para a implantação do curso”. A Prefeitura contratou o Senac, que oferece habilitação semelhante
na Capital. Na formação de cada turma, o Município investe cerca de R$ 20 mil.
A escola fica na sede da Secretaria
de Promoção Social, na Rua Emancipador Paulo Fefin, 775, telefone 3496-5001.
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA)
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Praia Grande tem creche para maiores de 60 |
A iniciativa
é pioneira no País |
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Só foi em
1881 que a palavra creche passou a definir uma instituição pública de assistência social que, durante o dia, abriga e alimenta
crianças cujos pais trabalham fora. Mais de 120 anos depois, já em 1997, a mesma palavra ganhou dimensão ampliada em Praia
Grande. Passou a definir também local que abriga, alimenta e oferece assistência médica e suporte social a quem tem mais de
60 anos e os filhos trabalham fora. Trata-se da Creche do Idoso, uma iniciativa pioneira no País.
“Muitas vezes
fica difícil conciliar a atividade profissional com o cuidado permanente com os pais idosos”, afirma a assistente social
Vânia Gimenez, chefe da Divisão da Terceira Idade. “Com a creche, os idosos não ficam isolados em casa enquanto os filhos
estão no trabalho. Mas também não perdem o contato com seus familiares, o que é fundamental”.
Diferente de um
asilo, onde a permanência é em regime de internação, na creche os idosos passam apenas o dia – das 8 às 17 horas –
de segunda a sexta-feira. “Os filhos podem trabalhar tranqüilos porque aqui sabem que seus pais ficam longe da depressão,
do isolamento. Aqui há convivência, movimento, vida”, enfatiza Vânia Gimenez.
Na faixa etária de 63 a 93 anos,
os idosos da creche instalada no Espaço Conviver Guilhermina recebem assistência multidisciplinar em período integral e contam
com plantão de serviço social exclusivo. “São levados para consultas médicas inclusive na Capital. Caso haja necessidade,
recebem cesta básica de alimentos e assistência na obtenção de documentos”, detalha Vânia.
A Prefeitura também
oferece transporte da residência até a creche caso os filhos não tenham condições de levar os pais. “Todo o atendimento
é gratuito”, frisou Vânia. Clínicas ou casas de repouso particulares cobram, em média, R$ 500,00 somente pela permanência
diurna do idoso. Caso a família decida pela contratação de um profissional particular, um auxiliar de enfermagem, por exemplo,
terá de desembolsar R$ 600,00 mensais somente pelo período diurno, mais os encargos trabalhistas.
“Aqui funciona
como um centro-dia de atendimento. Nossa ação previne o internamento do idoso em uma casa de repouso ou asilo. Oferecemos
condições para que o idoso não perca o vínculo familiar”, destaca Vânia, informando que a creche tem capacidade para
30 senhores e senhoras. “Temos também uma segunda unidade, aberta este ano no Espaço Conviver Caiçara, onde há mais
20 vagas”.
Projeto pioneiro desperta a atenção de outras cidades
O sucesso da criação da
Creche do Idoso já ultrapassou os limites de Praia Grande. Com a divulgação da iniciativa pela internet e em diversas reportagens
produzidas por jornais e emissoras de tevê, municípios de vários pontos do estado e organizações não-governamentais se interessaram
em conhecer de perto o trabalho.
“Recentemente recebemos representantes de Santa Fé do Sul, Hortolândia e Peruíbe,
entre outros municípios. Vieram ver de perto como funciona o sistema que tem obtido excelentes resultados”, informa
a pedagoga Neuracy da Cunha Gomes, diretora do Espaço Conviver Guilhermina.
Proteção – Quem visita a unidade,
na Rua Praia dos Sonhos, via paralela à Avenida São Paulo, se surpreende com as instalações. Logo após cruzar o alto portão
de madeira, o visitante se depara com uma ampla área gramada com solário e piscina, onde ocorrem aulas de hidroginástica.
Já na casa principal, que concentra as atividades administrativas, chama a atenção a confortável sala de estar com
tevê, biblioteca e ampla área para confraternizações. Em anexo está a cozinha, onde há aulas de culinária, com os próprios
idosos preparando o lanche da tarde.
No outro extremo do amplo jardim, um agradável pavilhão coberto com mesas e cadeiras,
perfeito para jogar, conversar ou desenvolver alguma atividade manual. Ao lado, a sala de descanso, com camas e sofás. “As
camas estão sempre vazias. Oferecemos tantas atividades que ninguém gosta de passar o dia deitado”, afirma Neuracy Gomes.
A
pedagoga faz questão de destacar a alimentação balanceada oferecida aos “matriculados” na creche. Logo na chegada,
às 8 horas, recebem café da manhã. Depois, tem o almoço e, à tarde, lanche. Para os hipertensos ou portadores de diabetes
há pratos diferenciados. “Eles recebem uma alimentação equilibrada e saudável. Em casa, por estarem muitas vezes sozinhos,
acabam abusando dos doces, frituras. Ou então não se alimentam direito. Aqui, acompanhamos de perto cada um deles”.
Com
a alimentação correta, muitos conseguem reduzir as doses de medicamentos. Mas não é apenas o corpo que agradece. “Há
mudança também no humor”, frisa Neuracy. “Há aqueles que chegam aqui com baixa auto-estima, deprimidos por não
terem com quem conversar o dia inteiro. Em poucas semanas isso muda drasticamente. Não só se livram de medicamentos contra
a depressão como também passam a ter mais prazer em viver. Não são poucos os que se queixam dos feriados e finais de semana,
quando a creche está fechada. Eles adoram freqüentar esse espaço. Fazem novos amigos. Resgatam um vínculo com a comunidade”.
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA)
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Substituição de rede deve melhorar fornecimento
de água |
Sabesp
anuncia obras e dá perspectiva otimista para o Carnaval |
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A substituição
de 40% da tubulação da rede de distribuição e a implantação de uma nova adutora na Cidade e, ainda, a construção do sistema
Mambu-Branco, em Itanhaém, são medidas de médio e longo prazos que podem acabar com o problema da falta de água na temporada
de verão em Praia Grande e todo Litoral Sul. A afirmação é da Sabesp, feita na manhã desta segunda-feira (7), depois de reunião
da diretoria da empresa com o prefeito Alberto Mourão.
Segundo o presidente Gesner Oliveira, o objetivo do encontro
com o prefeito foi fazer um balanço dos efeitos da crise no abastecimento que se instalou de forma mais acentuada na passagem
do ano, na região, e apresentar as medidas que devem assegurar o fim dos problemas. No entanto, Oliveira, ponderou: “Além
das ações que estamos empreendendo para melhorar a oferta, há que se intensificar a ação em relação à demanda, ou seja, sobre
o uso racional da água”.
Para o presidente da Sabesp, a falta de água no Ano Novo ocorreu por uma série de circunstâncias,
como grande fluxo de pessoas e altas temperaturas, agravadas com o fato de o feriado ter sido mais prolongado. Para Oliveira,
no feriado municipal de São Paulo, 25 de janeiro, e no Carnaval, em fevereiro, o abastecimento deverá ser normal: “São
datas que, embora tragam muitos turistas, não têm histórico de problemas no abastecimento”.
Obras – Em
coletiva à Imprensa, depois que o presidente saiu em função de compromisso que tinha com uma emissora de televisão, o prefeito
explicou que, nas negociações com a Sabesp, sobre as medidas que podem acabar com os transtornos causados pela falta d’água
para moradores e veranistas, ficou evidenciada a necessidade de substituição de parte da rede de distribuição.
O remanejamento
da rede, além da construção da nova adutora, podem garantir que já em 2009 os problemas não se repitam, pelo menos da forma
grave como ocorreu este ano. Já os serviços no novo sistema, em Itanhaém, só devem ser concluídos em 2010.
“Observamos
que o desabastecimento mais grave se concentra na região entre Guilhermina e Ocian, passando por Aviação e Tupi. Trata-se
justamente da região onde o adensamento de prédios é maior. A rede é antiga. São tubos de apenas duas polegadas. Foi dimensionada
para uma época quando só havia casas”, explicou o prefeito.
Para Mourão, a substituição dessa rede, num total
de 320 quilômetros de tubulação, “vai assegurar uma distribuição maior e melhor”. Essa obra já está em fase de
licitação e, assim como a adutora Xixová-Ocian, tem conclusão prevista para 2009. A construção da nova adutora deve ser seguida
de obra complementar, a partir de São Vicente, para assegurar aumento na produção.
A concorrência internacional para
obras do sistema Mambu/Branco foram abertas em dezembro. O custo estimado é de R$ 300 milhões. O sistema produtor será implantado
nos rios Mambu e Branco, que nascem na Serra do Mar no município de Itanhaém e ampliará a oferta de água no Sistema Integrado
de Abastecimento da Baixada Santista.
Bombas - Para o prefeito, outro fato que agravou o desabastecimento foi a aquisição
por particulares de bombas para aumentar a pressão: “Só numa loja foram vendidas 450 bombas. Se isso resolveu o problema
para alguns, piorou para toda a vizinhança, já que para estes a pressão da água diminuiu mais ainda”.
Ainda segundo
Mourão, há edifícios com problemas estruturais, como reservatórios pequenos, o que também resulta na falta do líquido. Para
ele, outro fato que contribuiu com o desabastecimento foi uma mudança cultural entre os turistas: “O movimento maior
na Cidade sempre começava depois do Natal. Neste ano (2.007/2.008), observamos que muitas pessoas vieram antes dos festejos
natalinos, e isso foi atípico”.
Campanha - Mourão informou que a Prefeitura vai colaborar com a campanha da Sabesp,
de conscientização dos consumidores sobre o uso racional da água. “Vamos elaborar cartilhas, que serão distribuídas
pela Sabesp nos 172 mil imóveis da Cidade”. O presidente da Sabesp afirmou que essas cartilhas serão entregues também
nos pedágios do sistema Anchieta-Imigrantes.
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA) |
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Proposto pacote de obras para eliminar congestionamentos |
Mourão
e Tércio mostram ao secretário de Transportes projetos alternativos |
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Um conjunto
de obras no sistema viário de Praia Grande e São Vicente pode solucionar o congestionamento sofrido por munícipes e veranistas
a cada fim de semana, no retorno de turistas ao Planalto. A necessidade das obras foi defendida pelos prefeitos de Praia Grande,
Alberto Mourão, e de São Vicente, Tércio Garcia, na reunião que mantiveram com o secretário estadual de Transportes, Mauro
Arce, na manhã desta quarta-feira (9), na Prefeitura de São Vicente. Arce concordou com as sugestões e disse que as submeterá
ao governador José Serra.
Uma das principais obras seria dentro de São Vicente, como Mourão vem defendendo há anos:
a construção de passagens sob a pista da Imigrantes para eliminar seis semáforos no trecho, hoje necessários para a travessia
entre os populosos bairros cortados pela rodovia.
A Prefeitura de São Vicente comprometeu-se a apresentar, até o próximo
dia 21, o projeto inicial dessa obra, que incluirá a abertura de marginais e construção das passagens sob a pista. O custo
estimado é de cerca de R$ 60 milhões, que seriam investidos pelo Estado. O projeto seria feito nos moldes das 21 passagens
sob a Via Expressa Sul, construída pela Prefeitura de Praia Grande e que integrou os diferentes bairros da Cidade, antes segregados
pelo antigo Acesso 291.
Dentro de Praia Grande, pela proposta dos prefeitos, seriam realizadas várias obras: quatro
passagens sob a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (custo estimado em R$ 10 milhões); uma alça nessa estrada, sob o viaduto no
km 291 (antiga curva do “S”) de acesso à Via Expressa, da pista sentido São Vicente-Litoral Sul (em torno de R$
700 mil), e implantação do Ramo 700, pista ligando a Via Expressa, na altura do Bairro Tupi à Manoel da Nóbrega, na altura
do km 288, que exigirá investimentos na ordem de R$ 45 milhões.
E, ainda, várias intervenções ao longo da Avenida
Ayrton Senna, continuação da Expressa Sul: três pequenos viadutos com passagens na altura dos grandes empreendimentos comerciais
da área e com destino ao Japuí, onde o número de acidentes tem aumentado devido ao grande fluxo de veículos e pedestres. Essa
obra é estimada em cerca de R$ 25 milhões, investimento que seria realizado pela Prefeitura de Praia Grande com recursos do
BNDES.
Pela proposta apresentada a Mauro Arce, a Prefeitura de Praia Grande arcaria com o custo da alça sob a rodovia,
estimado em cerca de R$ 700 mil. Mourão destacou que, juntas, todas essas obras exigiriam investimentos de aproximadamente
R$ 140 milhões, “portanto, bem abaixo dos R$ 300 milhões que o grande viaduto da Imigrantes, inicialmente previsto nas
obras complementares”.
(FONTE:
JORNAL ELETRONICO DA PREFEITURA)
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Ramo 700 pode aliviar trânsito no retorno ao Planalto |
Proposta
de Mourão, apresentada no final de 2004, aguarda recursos do Estado |
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O Ramo 700,
denominação técnica da estrada que ligará a Via Expressa Sul, na altura dos bairros Quietude e Tupi à Rodovia Padre Manoel
da Nóbrega, na altura do km 288, e que exigirá investimentos na ordem de R$ 45 milhões, é um projeto da Prefeitura de Praia
Grande que aguarda liberação de recursos do Governo do Estado há cerca de três anos. O estudo foi apresentado pela primeira
vez pelo prefeito Alberto Mourão em dezembro de 2004, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana
da Baixada Santista – Condesb.
A construção dessa via foi uma das propostas reapresentadas por Mourão ao Governo
do Estado, na manhã de quarta-feira (9), dentro do conjunto de obras no sistema viário de Praia Grande e São Vicente que pode
solucionar o congestionamento sofrido por munícipes e veranistas a cada fim de semana, no retorno de turistas ao Planalto.
O pacote foi sugerido pelos prefeitos de Praia Grande e de São Vicente, Tércio Garcia, na reunião que mantiveram com
o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, na sede da prefeitura vicentina.
A construção da alça ligando a Via
Expressa Sul à Rodovia Pedro Taques, por dentro da periferia de Praia Grande, é considerada uma forma eficaz de aliviar bastante
os congestionamentos na Ayrton Senna, pois divide o fluxo de veículos principalmente os provenientes da região entre os bairros
Aviação e Ocian, que concentram mais de 40% dos imóveis de veraneio da Cidade.
Segundo Mourão, com a nova alça, os
motoristas seguiriam diretamente para a Pedro Taques, sem utilizar a Avenida Ayrton Senna, onde o trânsito fica estrangulado.
A
primeira vez que mostrou seu projeto, em 27 de dezembro de 2004, o prefeito ilustrou sua explanação no Condesb com um vídeo
com tomadas aéreas do trânsito congestionado desde o Litoral Sul até a subida da Serra, feitas pela Prefeitura de Praia Grande
num final de domingo. Já naquela época as imagens mostravam o que se repete hoje, agravado na passagem de ano: os semáforos
da Imigrantes, em São Vicente, parando todo o fluxo de veículos que, após os sinais, porém, ficava tranqüilo. E exibiam os
congestionamentos que se acumulam dentro da malha viária da cidade: as avenidas marginais, Kennedy e Costa e Silva, assim
como os trevos de acessos dos vários bairros tomados por veículos.
Estrada – O Ramo 700 terá 3.680 metros de
extensão. O projeto executado pela Secretaria de Obras Públicas (Seop) prevê que comece na altura da Rua Álvaro Silva Júnior,
com acesso pela Via Expressa Sul, na Avenida Ministro Marcos Freire, Bairro Quietude, seguindo entre os loteamentos Quietude
I e II e Ilha das Caieiras e terminando na altura do Km 288 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, trecho Pedro Taques, próximo
à divisa de Praia Grande com São Vicente.
Para agilizar a liberação ambiental, o prefeito apresentou uma alternativa:
um pequeno elevado, de 200 metros, sobre uma área já no final da pista, para evitar desmatamento. Segundo Mourão, essa obra
pode ficar concluída em cerca de um ano.
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA)
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PG recebe troféu Cidade Amiga
da Bicicleta |
Homenagem ressalta a construção de mais de 50 quilômetros de ciclovia |
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A
Associação Brasileira de Ciclistas homenageou a Praia Grande com a entrega do troféu “Cidade Amiga da Bicicleta”.
O Município está entre outros cinco da Região Metropolitana da Baixada Santista que também serão homenageados: Santos, São
Vicente, Guarujá e Mongaguá.
A partir de 2008, Praia Grande terá seu Dia do Ciclista. Instituído pela Lei Municipal
nº 1.386, a data escolhida foi 19 de setembro. Segundo o secretário de Trânsito e Transportes (Setransp), Antonio Freire de
Carvalho Filho, na data serão promovidos eventos educativos e de lazer, como passeio ciclístico de confraternização. “A
Cidade vem inserindo toda uma infra-estrutura viária especialmente para o ciclista, que deve saber usá-la. Para isso estamos
investindo em educação. A data servirá como lembrete”.
Atualmente Praia Grande tem mais de 50 quilômetros de
ciclovias e outros 30 quilômetros serão executados nos próximos anos. “Não é à toa que pesquisa do Grupo Executivo de
Integração da Política de Transportes (Gipot), órgão do Ministério dos Transportes, apontou, em 2005, Praia Grande como a
cidade que mais incentiva o uso de bicicletas no Estado de São Paulo”.
Freire informou que atualmente 10% da
população local, estimada em 233.806 habitantes (projeção IBGE 2007), utilizam a bicicleta para ir ao trabalho, à escola ou
simplesmente como opção de lazer. “Temos a maior ciclovia contínua em orla marítima do País, com 23 quilômetros de extensão”.
A
entrega do troféu foi efetivada no gabinete do prefeito Alberto Mourão, no 2º andar do Paço Municipal, na Avenida Presidente
Kennedy, 9.000, Bairro Mirim.
Malha Cicloviária - Praia Grande conta com ciclovias nas seguintes vias: 20 quilômetros
nas marginais da Via Expressa Sul; Avenida Marginal, Bairro Melvi, e Avenida dos Trabalhadores, ambas com 2 quilômetros; Rua
Sérgio Gregório, Vila Sônia, com 1,5 quilômetro; Avenida Ayrton Senna da Silva, 1 quilômetro; Avenida São Paulo, 500 metros;
Avenida Presidente Kennedy, 1,5 quilômetro (em execução). “E com a concretização dos projetos teremos mais de 80 quilômetros
destinados a esse meio alternativo de transporte”, informou Freire.
A Prefeitura tem projetos de novas vias
exclusivas para bicicletas nas avenidas Guilhermina, Nossa Senhora de Fátima, Roberto de Almeida Vinhas (Vila Mirim a Solemar),
Marginal (Jardim Alice e Real), Presidente Kennedy, ao longo do Rio Acaraú e ainda na ligação da Cidade da Criança (futuro
complexo poliesportivo) com a orla marítima. Também deve ser ampliada a ciclovia na Avenida dos Trabalhadores.
Freire
ressaltou que a maioria das cidades opta pela demarcação de ciclo-faixas (pintura de faixa para ciclistas em calçada ou na
pista de tráfego). Raramente investem na construção de uma pista exclusiva, o que garante mais segurança e conforto ao ciclista.
“Em Praia Grande há planejamento e em todos os projetos de urbanização realizamos análise técnica para inserção de ciclovias.
Este é o grande diferencial”, explicou Freire.
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA)
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Peixes combatem a dengue em Praia Grande |
Reutilização
de telas de construção para fechar caixas d´água também obtém êxito |
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Uma curiosa
forma de controle biológico do mosquito Aedes aegypti vem sendo aplicada, com sucesso, pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap)
em Praia Grande. Trata-se da criação de peixinhos larvófagos conhecidos como Guppy, que se alimentam de larvas do pernilongo
comum e da espécie que transmite a dengue. Os exemplares são colocados em reservatórios que apresentam riscos, como poços
de elevador de obras e piscinas sem uso.
Outra forma inusitada de combater a proliferação do inseto, que se propaga
com maior incidência no verão, é a reutilização de telas, usadas como proteção contra queda de materiais de prédios em construção,
para cobrir caixas d´água.
Segundo o chefe da Divisão de Controle de Zoonoses da Sesap, o veterinário Ozório Gonçalves
Júnior, estas são medidas simples que apresentam bons resultados. No entanto, não substituem os cuidados que os moradores
devem ter com suas próprias casas, já que são nelas que os agentes encontram a maior parte dos focos do Aedes.
Sobre
os peixinhos, Gonçalves cita que essa proposta surgiu em 2003. “Demos continuidade ao trabalho. Montamos criadouros
desses peixinhos, que se proliferam em grande número, em alguns pontos da Cidade”, explica, citando que os locais são
disponibilizados pelos próprios moradores. “Depois, são recolhidos e distribuídos em canais, piscinas que ficam fechadas
a maior parte do tempo e em locais de acúmulo de água, como lajes e poços de elevador de obras.”
O veterinário
aponta como vantagens desse controle natural o fato de não causar poluição e ter custo reduzido. “A Cidade toda recebe
esse tratamento. É uma forma de controle que não agride a natureza, não oferece risco à população e tem tido bastante êxito.
Observamos uma redução no número de larvas nesses ambientes”.
Parcerias - Quanto ao uso de pedaços de telas de
construção como cobertura de caixas d´água, Gonçalves explica que a medida é fruto da colaboração de construtoras e incorporadoras
do Município. “Essas empresas vêm nos fornecendo telas usadas para evitar quedas de materiais de obras nas circunvizinhanças”,
diz.
O chefe da divisão observa que é obrigação do proprietário do imóvel providenciar a tampa da caixa d´água, mas
isso nem sempre acontece. “É importante até para zelarem pela própria saúde e de sua família, evitando contaminações
por agentes patogênicos e animais mortos. Enquanto eles não providenciam as tampas, distribuímos pedaços de tela como paliativo.”
Saúde
busca parceria com centrais sindicais
A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) se reuniu com representantes de
centrais sindicais para o desenvolvimento de ações de conscientização em colônias de férias. Praia Grande possui a maior concentração
de imóveis desse tipo na América Latina, na Avenida dos Sindicatos, bairro Mirim.
“Com sua característica de
estância balneária, Praia Grande recebe grande fluxo de turistas no verão, quando o índice de proliferação do vetor aumenta,
bem como a exposição da população à doença. Fizemos apelo às colônias para que nos apóiem na divulgação de informações sobre
como evitar criadouros. Afinal, queremos que nossos visitantes levem boas lembranças no retorno para sua cidade.”
Gonçalves
está convicto de que o segredo do combate à dengue reside na questão do saneamento ambiental. “Cada pessoa deve eliminar
possíveis criadouros e limpar o lugar onde vive, fazendo a manutenção de ralos, calhas, grelhas e todo e qualquer lugar que
possa acumular água”.
Amiga do Aedes aegypti, a displicência pode causar resultados trágicos. “Aquela
situação de achar que ‘não vai acontecer comigo’, de ir relaxando nos cuidados, fechando os olhos para a importância
de se evitar a proliferação do vetor, encarece o sistema de saúde e onera os cofres públicos”, frisa. “Quando
contraem a dengue, as pessoas precisam ser internadas, medicadas, sofrem, perdem dia de serviço e acho que tudo isso poderia
ser evitado adotando-se hábitos simples de higiene.”
(FONTE:
JORNAL ELETRÔNICO DA PREFEITURA)
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